A produção de lítio se tornou central no mercado global, impulsionando baterias de alta performance nas indústrias automotiva e logística. No entanto, a recente paralisação de atividades na China revelou os riscos da dependência tecnológica.
Diante desse cenário, o Brasil deve enxergar um alerta estratégico. É fundamental debater alternativas que assegurem segurança, estabilidade e previsibilidade para o setor energético e industrial.
Em julho de 2025, a Zangge Mining, uma das principais produtoras de lítio da China, foi obrigada a interromper suas atividades na província de Qinghai. A ordem partiu das autoridades locais, que identificaram irregularidades ambientais e exigiram a paralisação imediata da operação. Sem previsão de retorno, a empresa deixou de produzir cerca de 5.650 toneladas de carbonato de lítio, quase metade de sua meta anual.
Esse episódio evidencia como a produção de lítio é sensível a fatores regulatórios, ambientais e políticos. Quando um dos principais produtores mundiais interrompe a extração, o reflexo é imediato: aumento nos preços, incertezas logísticas e pressão sobre toda a cadeia produtiva. Empresas que dependem exclusivamente dessa matéria-prima ficam vulneráveis e, muitas vezes, sem alternativa viável em curto prazo.
No contexto brasileiro, onde a previsibilidade operacional é vital para a indústria e a logística, depender apenas de baterias de lítio é um risco desnecessário. Além de oscilações de preço, esse tipo de bateria tende a apresentar desempenho limitado em ambientes com temperaturas negativas ou alta demanda contínua. Assim, a diversificação não é apenas uma opção técnica, mas uma estratégia de proteção operacional.
Concentrar a operação em uma única tecnologia é uma decisão que expõe a empresa a riscos evitáveis. A produção de lítio depende de poucos fornecedores globais e está sujeita a interrupções por razões climáticas, regulatórias ou logísticas. Ao optar por um portfólio diversificado, é possível mitigar essas ameaças e manter a produtividade mesmo em cenários adversos.
Diversas tecnologias de baterias tracionárias de chumbo-ácido, como flooded, AGM, VRLA e Gel, oferecem alternativas consistentes à produção de lítio em operações industriais. Cada uma apresenta características específicas que se adaptam a diferentes contextos: flooded combinam potência e custo acessível, AGM e VRLA são seladas e de baixa manutenção, enquanto Gel oferece maior resistência a ciclos profundos.
Ambientes muito frios exigem baterias com desempenho consistente mesmo sob condições severas. A tecnologia VRLA atende a essa demanda com segurança, mantendo estabilidade operacional em baixas temperaturas. Diferentemente do lítio, que tende a perder eficiência em ambientes refrigerados, a VRLA se destaca como uma solução confiável para assegurar produtividade e continuidade nos processos.
Para ambientes industriais, as baterias flooded e AGM são opções consagradas. Em um cenário de instabilidade na produção de lítio, essas tecnologias se destacam por oferecer desempenho consistente com menor complexidade. A flooded alia baixo custo e potência, enquanto a AGM elimina a necessidade de manutenção, sendo ideal para operações com acesso limitado a centros técnicos.
As baterias industriais Mericas, distribuídas no Brasil pela NEXV, são produzidas com base em padrões internacionais como a ISO 50001, que orienta a eficiência energética e o controle de desperdícios. Além disso, são compatíveis com sistemas de logística reversa estruturados, possibilitando o descarte ambientalmente correto ao fim da vida útil.
A escolha da bateria certa influencia diretamente a estabilidade, a eficiência e o custo operacional da sua frota. Com um portfólio completo e tecnologias adaptadas a diferentes cenários, a NEXV oferece soluções que equilibram desempenho, durabilidade e conformidade técnica.
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