A bateria tracionaria é um pilar invisível da indústria moderna, alimentando desde empilhadeiras até veículos elétricos de grande porte. Mas o que a torna tão especial? Para começar, reunimos 7 curiosidades técnicas e históricas que vão desde sua origem no século XIX até inovações futuristas. Prepare-se para descobrir por que essa tecnologia é essencial para a logística e a sustentabilidade global.
Em primeiro lugar, a bateria tracionaria não é uma invenção recente. Curiosamente, em 1884, o inventor inglês Thomas Parker criou o first practical electric car, movido por baterias de chumbo-ácido. Segundo registros históricos, esse veículo alcançava 14 km/h e tinha autonomia de 80 km – um feito para a época! No entanto, a popularização dos motores a gasolina ofuscou a tecnologia até o século XXI. Em contrapartida, hoje ela volta ao cenário como peça-chave da mobilidade sustentável.
A princípio, o termo vem do inglês traction battery, que se refere à capacidade de fornecer força contínua para tração. Diferente de baterias automotivas comuns (que dão partida), a tracionaria é projetada para descargas profundas (até 80%) sem perder eficiência. Conforme explica a revista Battery International, essa característica a torna ideal para operações intensivas. Em outras palavras, é a força motriz por trás de máquinas que trabalham sem pausas.
Atualmente, existem três tipos principais de bateria tracionaria:
Vale destacar que, de acordo com um estudo da Fraunhofer Institute, as de lítio dominarão 70% do mercado até 2030. Isso ocorre devido à queda nos custos e à demanda por eficiência.
Enquanto carros elétricos urbanos usam baterias de alta voltagem, a bateria tracionaria é a preferida para caminhões, ônibus e trens elétricos. Por exemplo, o eCitario da Mercedes-Benz, um ônibus urbano, usa um pacote tracionario de 243 kWh para autonomia de 200 km. Além disso, segundo a BloombergNEF, o setor de transporte pesado será responsável por 19% da demanda global por baterias até 2040. Ou seja, sem elas, a revolução elétrica não avança.
Ao contrário das baterias de lítio (reciclagem complexa), as tracionarias de chumbo-ácido têm taxa de reciclagem de 98% no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Baterias (ABRABAT). Além do mais, o processo recupera chumbo, plástico e ácido, reduzindo a necessidade de mineração. Para ilustrar, uma bateria velha dá origem a uma nova sem perda de qualidade. Em resumo, é um ciclo quase perfeito de sustentabilidade.
Reciclagem de Baterias no Mundo: Desafios e Iniciativas
Mito: “Baterias tracionarias não funcionam no frio”.
Verdade: Modelos AGM operam em -40°C, como comprovado em testes da UL Solutions.
Mito: “São muito pesadas para aplicações móveis”.
Verdade: Por outro lado, baterias de lítio tracionarias são 30% mais leves que as de chumbo-ácido, segundo a Tesla. Portanto, mitos não devem limitar sua escolha.
Recentemente, empresas como a Toyota e a QuantumScape testam baterias tracionarias de estado sólido, que prometem:
De acordo com especialistas da IDTechEx, essa tecnologia deve reduzir custos operacionais em 50% até 2035. Assim sendo, o futuro da logística será mais rápido, seguro e econômico.
A bateria tracionaria é muito mais que um componente industrial: é uma peça vital na transição para energias limpas e operações eficientes. Portanto, se você busca soluções confiáveis e de alta performance, explore opções que combinem durabilidade e inovação. Afinal, como vimos, essa tecnologia não só tem história, mas também um futuro brilhante.
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