A tecnologia de baterias vai muito além dos celulares e carros elétricos. Por exemplo, você sabia que a primeira bateria do mundo tem mais de 2.000 anos? Além disso, neste artigo, revelamos 8 curiosidades históricas, científicas e futuristas. Assim sendo, prepare-se para se surpreender!
Em primeiro lugar, a Bateria de Bagdá, descoberta no Iraque em 1936, é considerada a primeira pilha da história. Segundo pesquisadores, datada de 250 a.C., ela era composta por um vaso de cerâmica, um cilindro de cobre e uma barra de ferro. Por exemplo, gerava 1 volt de eletricidade com suco de uva como eletrólito. No entanto, seu propósito exato ainda é um mistério. A princípio, talvez fosse usado para galvanização ou rituais religiosos.
Recentemente, empresas como a Aquion Energy desenvolveram baterias que usam água salgada como eletrólito. Além disso, elas são 100% recicláveis e funcionam em temperaturas extremas (-20°C a 60°C). Por exemplo, já são usadas em projetos de energia solar em ilhas remotas. Dessa forma, oferecem segurança e sustentabilidade.
Vale destacar que, em 2014, cientistas da UC Riverside criaram uma bateria de íon-lítio usando areia de praia. Segundo o estudo, a sílica da areia é purificada e transformada em ânodo. Como resultado, a capacidade aumenta em 3x. Apesar de ainda não estar no mercado, a descoberta promete reduzir custos.
Por outro lado, pesquisadores do MIT testam baterias de lítio-oxigênio que absorvem O₂ do ar. Segundo o site da CINE, elas armazenam até 10x mais energia que as de lítio atuais. No entanto, desafios como corrosão ainda impedem sua comercialização. Assim, o futuro depende de avanços na engenharia de materiais.
Inesperadamente, cientistas da Universidade de Bristol desenvolveram baterias de diamante artificial. Por exemplo, usam lixo nuclear (carbono-14) encapsulado para gerar corrente por 5.000 anos. A princípio, serão usadas em marcapassos e satélites. Dessa maneira, transformam resíduos perigosos em energia limpa.
Surpreendentemente, engenheiros da Iowa State University criaram baterias de lítio que se dissolvem em água em meia hora. De acordo com o estudo, são ideais para dispositivos médicos ou espionagem militar. Atualmente, estão em fase de testes. Portanto, podem revolucionar setores de alta segurança.
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Curiosamente, pesquisadores da Universidade de Michigan estudaram lagartas para criar baterias biodegradáveis. Segundo a ACS Energy Letters, usam enzimas naturais para decompor componentes tóxicos. Além disso, reduzem poluição em até 80%. Desse modo, são uma alternativa ecológica.
Finalmente, a NASA testa a tecnologia de baterias de íon-lítio reforçadas para missões em Marte. Diferente de modelos terrestres, suportam radiação cósmica e temperaturas abaixo de -100°C. Posteriormente, em 2023, a missão Artemis usou versões aprimoradas. Assim sendo, garantem energia em ambientes extremos.
A tecnologia de baterias está longe de ser uma invenção estática. Desde a Bateria de Bagdá até os diamantes nucleares, cada avanço revela um futuro mais sustentável. Portanto, se você quer acompanhar tendências em energia limpa, explore os artigos da NEXV!