A descarga profunda é um dos maiores inimigos das baterias tracionárias. Quando a energia armazenada fica aquém do limite seguro, o desempenho cai e a vida útil encurta. Identificar esse problema e adotar práticas de prevenção é essencial para evitar prejuízos ocultos e garantir produtividade nas operações.
Descarga profunda ocorre quando a bateria é utilizada até níveis abaixo do recomendado, ou seja, até que a tensão de suas células fique abaixo do valor mínimo indicado pelo fabricante. Isso expõe as placas internas a tensões inadequadas, gerando danos que muitas vezes não têm reversão. Por esse motivo, a descarga profunda está entre as principais causas de falhas prematuras em baterias tracionárias.
Toda bateria tem um número estimado de ciclos. Quando submetida a descargas críticas, essa vida útil reduz. Nas baterias de chumbo-ácido, há sulfatação acelerada. Desse modo, o resultado é menos autonomia e maior risco de falhas.
Quedas bruscas no tempo de operação, falhas intermitentes e alertas do sistema eletrônico são os sinais mais comuns. Em baterias flooded ou VRLA, a medição de tensão é um indicador essencial. Já nas de lítio, os avisos emitidos pelo BMS oferecem maior precisão. Ignorar esses indícios pode levar à substituição precoce da bateria.
As baterias flooded exigem reposição de água e equalização periódica para manter o equilíbrio entre as células. Já as baterias de chumbo-ácido seladas, como AGM e Gel, dispensam manutenção, mas podem sofrer desgaste acelerado se operadas com carga insuficiente ou submetidas a descargas profundas de forma recorrente.
As de íon-lítio, por sua vez, contam com sistemas de gerenciamento eletrônico (BMS) que bloqueiam descargas críticas, garantindo maior segurança. No entanto, o uso frequente próximo a esses limites ainda pode reduzir a longevidade do sistema ao longo do tempo.
Inspeções periódicas, medições de tensão e equalizações reduzem riscos. Em modelos flooded, o controle da água é fundamental. Testes regulares ajudam a identificar falhas antes que prejudiquem toda a operação.
Em locais como câmaras frias, plataformas elevatórias ou veículos náuticos, o risco de descarga profunda é ainda maior. O frio intenso, a umidade e as condições severas aceleram a perda de desempenho e podem levar a níveis críticos de carga antes do previsto. Por isso, planejar a recarga, ajustar turnos de uso e adotar baterias adequadas a esses cenários é essencial para evitar falhas e custos desnecessários.
Para começar, os sensores de SOC (State of Charge) e SOH (State of Health) permitem acompanhar a condição da bateria em tempo real. Além disso, softwares de monitoramento e o BMS presente nas baterias de lítio oferecem uma camada extra de segurança, o que contribui para prevenir falhas e, consequentemente, reduzir custos de manutenção.
Em primeiro lugar, os ciclos completos de carga devem ser respeitados sempre que possível. Do mesmo modo, é essencial evitar o uso de carregadores inadequados, já que eles podem causar tanto sobrecargas quanto recargas incompletas. Assim, quando a recarga é feita corretamente, a bateria oferece maior confiabilidade durante todos os turnos de trabalho.
Os carregadores de alta frequência reduzem os efeitos da descarga profunda porque controlam tensão e corrente com precisão. Assim, estabilizam a capacidade da bateria, reduzem riscos de falhas e ainda otimizam o tempo de recarga, prolongando a vida útil do sistema.
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