A taxa de 100 horas é um índice usado na indústria de baterias para comparar baterias de diferentes tipos e tamanhos. A taxa de 100 horas é a quantidade de Amp horas (Ahs) que a bateria fornecerá durante uma descarga de 100 horas. A capacidade de uma bateria, em Ahs, é um número dinâmico que depende da corrente de descarga. Por exemplo, uma bateria descarregada a 10Ahs fornecerá mais capacidade do que uma bateria descarregada a 100Ahs. Com a taxa de 100 horas, a bateria pode fornecer mais Ahs do que com a taxa de 20 horas, porque a taxa de 100 horas usa uma corrente de descarga muito menor do que a taxa de 20 horas. Ambas as taxas são utilizadas como base em diferentes partes do mundo. Ambas as taxas, entretanto, darão a mesma visão de uma bateria. Uma bateria de maior capacidade terá taxas de 5 e 20 horas mais altas do que uma bateria com menor capacidade. 

A equalização deve ser realizada quando uma bateria é comprada pela primeira vez (também chamada de carga de renovação) e regularmente ou conforme necessário. A frequência com que sua bateria exigirá uma carga de equalização varia de acordo com sua aplicação. Você precisará monitorar a tensão e a gravidade específica da bateria para determinar quando a equalização é necessária. Por exemplo, é hora de equalizar se os valores de gravidade específica (SG) medidos estiverem abaixo dos valores recomendados pelo fabricante após o carregamento (o valor recomendado para baterias de ciclo profundo é 1,285 +/- 0,007 a 80º F (27º C)). A equalização também é necessária se o SG de qualquer célula individual variar em 30 pontos ou mais. O desempenho reduzido também pode ser um indicador de que a equalização é necessária. A equalização deve ser realizada quando as tensões individuais das baterias em um conjunto de baterias forem superiores a 0,15 volts para baterias de 6 volts ou 0,30 volts para baterias de 12 volts. 

Existem inúmeras maneiras corretas de carregar as baterias. Normalmente, carregue a C/10 amperes (onde C = a capacidade de 20 horas do sistema expressa em Ampere-hora) até que a tensão da bateria suba para 2,583 Volts por célula (ou seja, 7,75 volts para uma bateria de 6V). Mantenha esta tensão constante por 2 a 4 horas e pare de carregar. Um método semelhante seria cobrar nos seguintes limites superiores e encerrar a cobrança quando o limite de tempo for atingido: 

Corrente de carga = C/10 Amperes 

Tensão de carga = 2,583 Volts por célula 

Tempo de carga = 10 horas Ajuste de temperatura da bateria: reduza a tensão em 0,028 Volts por célula para cada 10 graus (F) acima de 80 graus (F), aumente na mesma quantidade para temperaturas abaixo de 80 graus (F). 

Ajuste de 2,17 Volts por célula para a temperatura acima.

Se estiver em ou próximo de 50˚ C (120˚ F), desligue a carga e deixe as baterias esfriarem até 32˚ C (90˚ F). 

Se uma única bateria ou célula em uma sequência estiver quente, isso pode indicar falha ou curto-circuito da célula. Verifique a gravidade específica de todas as células e faça leituras de tensão de cada bateria. Execute um teste de carga para identificar falhas na célula e verificar a operação adequada da célula. 

Verifique se há conexões de terminais soltas que possam estar causando excesso de calor. 

Isso pode ser causado por múltiplas séries paralelas de baterias em um banco, o que geralmente resulta em desequilíbrio de carga. Recomendamos que um sistema não exceda 3 séries de baterias conectadas em paralelo. 

A tensão de carga pode estar muito baixa. Verifique se eles atendem aos parâmetros de carregamento recomendados pela bateria dos EUA para baterias inundadas. 

Pode ser necessário aumentar o tempo de carga de absorção. Aumente em incrementos de 15 a 30 minutos conforme necessário. 

Se as leituras da gravidade específica variarem em >0,050 pontos, então é seguro assumir que a bateria tem uma célula defeituosa. 

Corrente de carga = C/10 Amperes 

Tensão de carga = 2,583 Volts por célula 

Tempo de carga = 10 horas Ajuste de temperatura da bateria: reduza a tensão em 0,028 Volts por célula para cada 10 graus (F) acima de 80 graus (F), aumente na mesma quantidade para temperaturas abaixo de 80 graus (F). 

As tensões de carga podem ser muito altas e/ou o tempo de absorção deve ser reduzido para evitar sobrecarga. O uso pode ter diminuído, reduzindo a profundidade de descarga (DOD e o tempo necessário para recarregar, causando sobrecarga das baterias. 

Diminua a tensão em massa/absorção em incrementos de 0,05 volts por célula, conforme necessário. 

Diminua o tempo de absorção em incrementos de 15 a 30 minutos, conforme necessário. 

Carga insuficiente: Operar continuamente a bateria em estado de carga parcial ou armazená-la em estado descarregado resulta na formação de compostos de sulfato de chumbo nas placas (chamados sulfatação). Ambas as condições reduzem o desempenho da bateria e podem causar falha prematura da bateria. A subcarga também causará estratificação, onde o ácido sulfúrico começa a se concentrar na parte inferior da bateria e aumenta o acúmulo de sulfato de chumbo. 

Sobrecarga: A carga contínua causa corrosão acelerada das placas positivas, consumo excessivo de água e, em alguns casos, temperaturas prejudiciais em uma bateria de chumbo-ácido. 

Sob irrigação: Em baterias inundadas, a água é perdida durante o processo de carregamento. Se o nível do eletrólito cair abaixo do topo das placas, poderão ocorrer danos irreparáveis. Os níveis de água devem ser verificados e mantidos rotineiramente. 

Rega excessiva: A rega excessiva de uma bateria resulta em diluição adicional do eletrólito, o que leva à redução do desempenho da bateria. Além disso, molhar a bateria antes de carregá-la pode resultar em transbordamento de eletrólito e manutenção adicional desnecessária. 

As baterias de chumbo-ácido são 99% recicláveis. O chumbo é o metal mais reciclado do mundo atualmente. Todo o chumbo adquirido para fundição de grades e peças pequenas é reciclado. Os recipientes plásticos e tampas das baterias velhas são neutralizados, reafiados e utilizados na fabricação de caixas de baterias novas. O eletrólito pode ser processado para uso em águas residuais recicladas. Em alguns casos, o eletrólito é limpo e reprocessado e vendido como eletrólito para bateria. Em outros casos, o teor de sulfato é removido como sulfato de amônia e utilizado em fertilizantes. Os separadores são frequentemente usados ​​como fonte de combustível para o processo de reciclagem.